Romântico... Apenas isso

Tá bom, nem sempre a gente consegue.
Mas iremos tentar.
Escrever sobre amor é complicado hoje, onde ele tem diversos significados.
E pior: existem milhões de vertentes que o tornam dúbio.
Mesmo assim, persisto em acreditar no amor. Puramente amor.

Então agora imagine:
Olhar nos olhos, se arrepiar ao escutar aquela voz...
Segurar a mão, mas sem o descaso. Agarrar e envolver os dedos do outro(a) como se, ao largar ou descuidar, ele não sentisse mais o elo envolvente da tríade corpo/alma/espírito que se fundem entre os dois.
Sentir o perfume. E reconhecê-lo à distância.
Beijar. E beijar com paixão, devagar, rápido, espontâneo, olhando nos olhos, encenando algo, criando momentos. Enfim. Porém, sempre com aquele gosto de "Amo e me sinto amado". A cumplicidade que se mostra implícita nesse momento é indescritível.

Só quem realmente e puramente ama se sente assim.

O amor pode até deixar-se corromper com carne, com o desejo. Seja ele qual for.
Mas ele nunca se deixa tornar monótono. E como qualquer coisa na vida, deve ser regado com esperança. Persistência (e não insistência) é fundamental.

E o amor é difícil de explicar. Só quem se permite viver sabe o quanto é desnecessário definí-lo.

Posso te dizer algo?
Queria muito amar você.
Você que se encontra distante de meus olhos, mas marcada na minha memória. Ou que ainda nem se fez real em mim.
Niguém sabe quem você é. Nem eu mesmo sei se é. Ou quem é.
Mas que, mesmo assim, a inspiração sublime que me traz esse sentimento nunca desapareça, mas cresça.

Amo-te.
Apenas assim.
Nem explique. Nem defina. Apenas se permita.